O Melhor Livro de Silas Corrêa Leite
O Melhor Livro do Literato Premiado, Silas Corrêa Leite
Começou a escrever precocemente ainda aos oito anos de idade,
descoberto pela professora do Curso Primário, em Itararé, SP, onde foi criado
desde os seis meses de idade, terra de seu pai, que foi acendedor de lampiões
de gás da cidade quando jovem. Com 16 anos, já garçom de bar, começou a
escrever crônicas no jornal O Guarani da cidade. Logo completará 50 anos de
jornalismo, tendo textos postados em sites da área como o próprio Observatório
de Imprensa do Alberto Dines, depois de ter sido filiado desde 1974 na
API-Associação Paulista de Imprensa, de ter feito especialização em Jornalismo
na ECA/USP, e de colaborar como livre pensador humanista em mais de 800 links
de sites, até no exterior, e mesmo no Pravda da Rússia, entre outros sítios de
comunicação, de imprensa, de jornalismo livre.
Vários prêmios de renome, até internacionais, consta em mais de 100
antologias literárias em verso e prosa, também no exterior, e na Fundação
Biblioteca Nacional, elogiado entre outros por Álvaro Alves de Faria (Jovem
Pan) que o entrevistou, Carlos Nejar e Moacir Scliar (ambos da ABL-Academia de
Letras), tendo sido destaque na chamada grande mídia como Revista Época, Folha,
Estadão, e mesmo na TV Cultura, Programas Metrópolis e Provocações, e na Rede
Band, Momento Cultural, Jornal da Noite, Márcia Peltier, entre outras
reportagens e entrevistas como membro da literatura brasileira contemporânea, e
tachado por Antonio Abujamra e pelo site Capitu de O Rei da Web.
Autor hoje com 63 anos, de vinte livros, inclusive o ebook de sucesso,
O RINOCERONTE DE CLARICE, pioneiro, de vanguarda e único no gênero, onze contos
fantásticos, cada ficção com três finais, um final feliz, um final de tragédia
e um terceiro final politicamente incorreto, destaque na grande mídia inclusive
televisiva, recomendado como leitura obrigatória no Mestrado de Ciência da
Linguagem, na matéria Linguagem virtual, na UNIC-Sul, SC, tese de Mestrado na
Universidade de Brasília e Tese de doutorado na UFAL.
Seu livro O HOMEM QUE VIROU CERVEJA, Editora Primus, crônicas hilárias
de um poeta boêmio, ganhou o Prêmio Valdeck Almeida de Jesus, Salvador, Bahia,
seus livros CAMPO DE TRIGO COM CORVOS (Contos Premiados, Editora Design, SC), e
Desvairados Inutensílios, (Poesia, Editora Multifoco, RJ) concorreram a final
no Prêmio Telecom, Portugal, e seus livros O MENINO QUE QUERIA SER SUPER-HEROI
(ROMANCE) e GUTE GUTE, Barriga Experimental de Repertorio, Romance, estão a
venda como livros impressos e como ebooks para leitura no Kingle no Site
Amazon.
Bacharel em Direito, Professor (Geografia, Historia, Filosofia, Ética e
Cidadania), Especialista e Teórico em Educação, livre pensador humanista, com
várias extensões e especializações, bolsista pesquisador em Culturas Juvenis
pela FAPESP-USP, também publicado no Jornal da USP e vencedor do Primeiro Salão
Nacional de Causos de Pescadores, promovido pela USP/Estadão/Parceiros do
Tietê, escreve contos, microcontos, romances, crônicas, humor (Silas e suas
“siladas”), ensaios, resenhas criticas, artigos, está em todas as redes
sociais, além de prefaciar livros, ter sido jurado em concursos literários, ter
feito palestras em escolas e universidades, ter constado no Vestibular da
VUNESP junto com Machado de Assis e Vinicius de Moraes, tendo seu texto O
ESTATUTO DE POETA sido vertido para o espanhol, francês, inglês e russo, e
elogiado por professor universitário de língua latina em universidade da
Ucrânia. Publicado em sites no Brasil, Chile, Argentina, Portugal, Espanha,
Moçambique, Angola, Estados Unidos, Itália, Rússia. Uma vida de luta e tanto.
Uma história de vitória e tanto. Uma carreira artístico-literária e tanto. Uma
trajetória que daria um romance e tanto. Alguém escreverá sua biografia? Alguém
fará um mestrado ou doutorado sua obra fora de série? Um escritor muito além de
seu tempo...
Entre seus “leitores cobaias”, ou mesmo entre membros fanáticos por
ele, do grupo LEIA SILAS, seus diferenciados livros são admirados,
contundentes, tendo recebido ótimas críticas de todos eles ao seu tempo,
resenhas publicadas na Internet, sites, revistas, jornais, fanzines, e a
questão que se nos resta agora, fechando a questão é praticamente essa: Qual O
Melhor Livro de Silas Corrêa Leite? Cada um com seu mote, estilo, redação,
linguística, com sintaxe toda própria, Itararé sempre sua Neverland, sua Pasárgada,
sua Shangri-lá, sua “Dublin”, e depois de pesquisas, comparações, estilos,
análises, críticas, releituras, entre os dez melhores deles, depois os cinco,
depois os três, e restou afinal o melhor
livro de Silas Corrêa Leite, já um clássico extraordinário: GOTO-A Lenda
do Rino do Barqueiro Noturno do Rio Itararé, 432 páginas, Editora Clube de
Autores.
Conclusão:
A história de GOTO tem um inicio simples de começo de romance que
depois ganha vulto: um menino ribeirinho, deficiente físico, que pede para o
pai para ser Barqueiro Noturno do Rio Itararé, baldeando passageiros da margem
paulista do rio, para a margem do estado do Paraná. Simples assim a principio.
Pois o menino volta cada manhã com a grana recebida, e também com historias pra
contar que ouviu entre as barrancas e as travessias. Causos do arco da velha,
entre risadorias, tristices e contentezas pra boi dormir. O pai sisudo e com
mãos de pardal, de tromba, começa a por desconfio. Será o impossível? Tem
cabimento? Pior, quando o genitor vai levar o quantum recebido ao fim de meses
para depositar na Caixa, descobre que muito da grana é do tempo da onça, moedas
francesas inclusive, da época que Debret ou Saint Hilaire andaram pelas
paragens e lonjuras de Itararé e redondezas, na época dos imperadores.
O menino vai contando os causos, com gestual cênico, feito um cinema
mental pra mãe e pro pai na matina, cada um mais cabeludo do que outro,
acontecências do passado, do presente, do futuro. Que raio de menino entrando
na adolescência é aquele? Que raio de terceira margem do rio tem as correntezas
do Itararé, que em tupi-guarani quer dizer “pedra que o rio cavou”. Pedra que
no sentido literário quer dizer morte. Morte? Almas? Almas penadas? Quem o
jovem, depois taludo, anda levando de uma margem da vida para outra margem de
outra vida – “Muito além do vale da sombra da morte”. Segue o livro. O menino
deficiente – há pessoas que são aleijadas por dentro, disse John Lennon –
conversa com a sua canoa chamada Faísca de Aladim (mil e uma noites?), com o
rio, sua muleta, tecendo ramas de prosa, cardume de estrelas na terra e no céu,
e assim toca o bonde da história romanceada, a alma nau atrevida, na carroça
dos dias, até que o menino já feito homem começa a sondar se tem que dar no
pira – mas tem medo de onças – ou se vai morrer ali nos cafundós onde o
Cusarruim perdeu o all-star, sonha outros mares, outros rios, outras
travessias, sonha filhos herdeiros, árvores de estrelas e cavalos selvagens, sonha pirilâmpadas e
porta-lapsos, sonha desvairados inutensilios, troios perigritantes, sonha pirâmides e viagens astrais, e segue o
historial ora de surrealismo, ora fantástico, num final que se arremessa sem
ser exatamente e por natureza narrativa final propriamente dito, como se cada
livro louco do autor (Deus usa os loucos para confundir os sábios?) começasse
em um e terminasse no outro, com o rapaz já barbudo e cabelo como ninho de
corvos, como um espantalho ribeirinho se achando uma mera Gota de água na beira
do rio, um GOTO, portanto.
Opiniões (resenhas/resumos) sobre O GOTO
GOTO, Romance, A Lenda do Reino do Barqueiro Noturno do Rio Itararé, de
Silas Correa Leite, membro da UBE-União Brasileira de Escritores
Resumo de Três Resenhas Sobre o livro Publicadas na web
1
Numa ótima narrativa bem situada territorialmente e em tessitura de
prosa poética, personagens que vão se revelando em aspectos psicológicos e
formadores aos poucos, o autor, na parte inicial apresenta o palco iluminado do
circo historial todo do território-rio, beiras e margens, pântanos e brumas. E o
personagem principal, Ari, que se autonomina Goto, vai contando histórias que
colhe dos passageiros do rio e suas travessias, causos que não são desse mundo;
e de passageiros navegantes de outras margens, almas penadas, de outras
dimensões. Causo por causo, história por "estória", papos de bar, do
passado, presente e futuro, como se ali fosse uma transversal do tempo, uma
encruzilhada-rio, e assim o menino deficiente físico faz do remo a sua muleta,
ou de sua muleta de aleijado o remo, em que, com seu andar de segura peido, seu
calcanhar de frigideira, vai saltando pocinhas-histórias, voando nos remos, nas
asas do rio, na sua própria imaginação-rio. Passageiros que já estiveram aqui,
e o menino-navegador que tem o dom também espiritual-fantástico de fazer as
pessoas contarem tudo para ele, começa a trazer moedas de outras paragens, de
outros tempos, de épocas de Debret e Saint Hilaire no Brasil e na região de
Itararé, que você não sabe qual é o rio e qual o personagem principal, mas vai,
evoca, se aprofunda nas correntezas, mas sabe o rio criativo que o autor
pincela no romance, cantando sua terra, seu rio que é o mais belo rio que corre
por sua aldeia, seu Tejo tropical, particular e infinitamente lírico e, no
caso, enlivrado em grande proporção no livro. O guri-ribeirinho, com suas mãos
de pardal, suas mãos de água e sua alma-rio, adoece e vem visitas do tempo do
imperador, de escravos a bandas de circos franceses antigos (almas de antigos
naufrágios?), quando começa a colecionar moedas de gorjetas de uma outra época,
como se achasse uma ponte de ouro no fim do arco-íris. E vai por aí o romance
em sua narrativa que cativa, abduz, como se o atiçado leitor também tivesse nos
finca pés da Canoa Faísca de Aladim, inventariando também as mil e umas noites
do menino feito um Goto-Sherazade. - Lucia Camargo Mariano, in:
http://www.overmundo.com.br/overblog/goto-o-novo-romance-de-silas-correa-leite
2
O menino atiçado, sensível – sensitivo? – começa a baldear além de
passageiros comuns a passageiros estranhos, e também começa ganhar mais do que
o pai que é barqueiro durante o dia, e acontecem coisas inexplicáveis,
surreais, fantásticas, além do Goto, personagem principal do rio, sempre vir,
ao raiar de cada manhã com um causo pra lá de interessante, do tipo história que
povo conta, numa narração cênica, uma história pra contar pros velhos curiosos
e sua plateia naquele ermo rural. Os causos no começo são uma espécie assim de
cinema mental dos velhos, depois começam a acontecer coisas, o menino parece
conhecer a alma do rio, a alma da canoa, a alma da noite, a alma do lugar,
aqueles cafundós. Chega a um termo em que, os causos não se sabe se são do
passado, do presente, do futuro, e se ele estaria transportando além de
passageiros notívagos, talvez, também almas penadas encalhadas nos desvãos de
outros desmundos, que veem no moço sensível, solícito e puro uma espécie de
abridor de corações, destinos, mentes e vidas passadas, e deitam falatório
enquanto ele ganha o rio levando a trazendo gente e não gente. Nessas contações,
cada dia um causo, Goto começa a reavaliar a vida, a sondar e criticar os pais,
entrando na fase da adolescência e logo ficando jovem, mesmo aleijado, o remo
do barco sendo sua muleta, nos finca-pés da canoa meio encantada tece sua vida,
sua fuga, sua alma-rio. Uma espécie de terceira margem do rio Itararé com um
sentido historial. A alma do Goto é exposta, seu sistemático e implicante pai
com mão de pardal, sua mãe humilde que adora o filho doente – achando que ele é
louco - que fala só por versinhos pueris, e a canoa-imaginação vai singrando
profundezas de momentos, almas, situações de conflitos. História com densidade narrativa, o estilo todo próprio do
autor elaborando um clássico que a obra se tornou, a sintaxe peculiar apontando
cargas de profundidade, neologismos, palavras recuperadas, situações
clarificadas, pertinências e entornos, e mesmo a visita do outro lado do mundo
de soldados do imperador, escravos nus, dando tons bonitos ao encorpamento da
tessitura do livro. - Antonio T. Gonçalves, in:
http://www.midiaindependente.org/pt/red/2013/09/524832.shtml
3
A bela e bucólica cidade histórica de Itararé, claro, santa estância
boêmia das artes, aqui, literatura itarareense em seu melhor estilo, a Terra do
Nunca feito palco iluminado do autor. No livro, o escritor desfila o bufão do
personagem ribeirinho, o menino GOTO, num barco também meio encantado chamado
Faísca de Aladim, em que o personagem principal leva e traz passageiros
noturnos, cruzando de margem a margem as guirlandas espumosas do rio Itararé,
do lado de São Paulo, ermo da periferia rural do município de Itararé, até Bom
Jesus da Versalhada, nordeste do Paraná. A leitura da obra, uma viagem. Esse
rio... esse barco... esse menino deficiente físico... E os causos hilários, as
loucas contações, risadorias por atacado e implicações; falas bizarras (língua
bastarda?), tudo acontecendo de acontecer para assim também extrapolar a vazão
do rio de divisa de estados, e a imaginação espeloteada (e estrambólica) do
navegante com seus dons, falácias, sua inspiração, sua doce e questionadora
espiritualidade purgando umidades, estrelas e mesmo a hileia verde do habitat
que o protege entre jaós, andorinhas, acrobáticos peixes salteadores e
acontecências que não são desse mundo, não estão no gibi. Ah o Goto que meio
criança e meio jovem, inocente, puro e besta, viaja na batatinha, na maionese,
com seu lado sentidor, pensador, inquiridor, loquaz, já que fala pelos
cotovelos, e que tem o dom de arrancar das pessoas tudo o que delas houve em
vidas, acertos, errações e problemas. E as margens que oprime o rio, ora bruma,
ora cerração, ora turvações propositais. Quem viaja nesse barco-livro é o
leitor cativado também, pois o livro-canoa arrebata e leva, numa fruição
náutica, narrativa fluvial em prosa que é cativante, sedutora, engraçada e
lítero-culturalmente rica, entre causos pra boi dormir, entre remos, barrancos
e desconcertezas paraexistenciais, a natureza e sua fauna e flora, mais a
atiçada alma humana juvenil levitando, clarificando, sendo arrebatada pelo que ouve,
capta, sente, mais o que aprofunda a natureza épica do romance. Na canoa ele
pode andar, pelo menos; nos causos ele pode sair de si, voar, ditar os
enfoques, gestos, sonoridades, tons e timbres. O pior lugar, lá, qualquer lá, é
em si mesmo? O que é verdade, o que é mentira, o que é invenção transgressora e
libertária, feito um rebelde de muletas, na terceira margem do rio Itararé? O
Goto, a Faísca de Aladim, ou os rios causos navegados e navegantes, até
navegadores? - Maria da Gloria L. M. Aranha, in:
http://www.partes.com.br/2013/10/20/goto-o-novo-romance-de-silas-correa-leite/
COMO COMPRAR
Para comprar o Romance GOTO, A Lenda do Barqueiro Noturno do Rio
Itararé, de Silas Correa Leite:
Entre no site, cadastre-se, é seguro, e compre, pagando com cartão de
crédito, é de confiança, o autor recomenda e garante:
GOTO Romance, Editora Clube dos Autores, Compre pela Web
O livro GOTO de Silas Correa Leite pode ser adquirido pelo site:
www.clubedeautores.com.br/book/151687--GOTO__Romance
Leia o Silas. Leia o Livro.
-0-
Convites para mostras, palestras, congressos, debates, aulas, eventos
litero-culturais, saraus, torpedos:
poesilas@terra.com.br
(Primeiro Rascunho, Apontamentos Para Aprovação do Escritor Retratado)
Antonio T. Gonçalves –
CULT NEWS – La-goeldi@bol.com.br
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LINKS DE TEXTOS DO Silas Corrêa Leite
Alguns links de Resenhas Literárias de Silas Correa Leite, inclusive em
links de sites de Portugal e da África
http://www.amigosdolivro.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=3255
http://www.mallarmargens.com/2015/06/o-feroz-circulo-do-homem-de-carlos.html
http://www.paralerepensar.com.br/paralerepensar/texto.php?id_publicacao=9433
http://jornalcultura.sapo.ao/dialogo-intercultural/as-putas-tristes-de-gabriel-
garcia-marquez
http://homoliteratus.com/author/silas/
https://poetasilascorrealeite.wordpress.com/2009/11/07/romance-a-menina-que-roubava-livros-resenha-critica-de-silas-correa-leite/
http://cartunistasolda.com.br/o-trevisanico-dalton-da-o-tom-morbido-da-escurez-humana/
http://www.incomunidade.com/v36/art.php?art=17
ENTREVISTAS SILAS CORREA LEITE
http://www.recantodasletras.com.br/entrevistas/2156096
http://fm.fafit.com.br/podcast/entrevista-com-silas-correa-leite/
http://tvcultura.cmais.com.br/provocacoes/provocacoes-entrevista-o-escritor-silas-correa-leite-bloco-1-
SILAS CORREA LEITE FM VUNESP-SP
Silas Correa Leite [Entrevista 1775]
http://podcast.unesp.br/perfil-30052013-silas-correa-leite
http://www.selmovasconcellos.com.br/colunas/entrevistas/silas-correa-leite-entrevista/
http://www.whohub.com/poesilas
http://www.fernandojorge.com/silas-correa-leite/4524102313
Resenhas:
http://homoliteratus.com/author/silas/
Entrevista a Rodrigo de Souza Leão
http://www.gargantadaserpente.com/entrevista/silas.shtml
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Breve Currículo: Bibliografia:
Silas Corrêa Leite, Ciberpoeta, ensaísta, blogueiro premiado pelo UOL,
Professor e Especialista em Educação, Jornalista Comunitário (ECA/USP),
diplomado Conselheiro em Direitos Humanos (SP), Coordenador de Pesquisas
FAPESP-USP em “Culturas Juvenis”, é autor, entre outros, dos livros “O Homem
Que Virou Cerveja”, Crônicas Hilárias de um Poeta Boêmio, Prêmio Valdeck
Almeida de Jesus, Salvador/Bahia; “Porta-Lapsos”, Poemas, “Campo de Trigo Com
Corvos”, contos premiados, incluído para a final do Telecom, Portugal. Da
Estância Boêmia de Santa Itararé das Artes, SP, Cidade Poema, o autor foi
premiado em Concursos de renome como “Paulo Leminski de Contos”; Prêmio Literal
de Contos Fundação Petrobrás (Curadoria Heloisa Buarque de Hollanda); “Ignácio
Loyola Brandão de Contos”; Ficções & Fantástico, “Simetria” (Microcontos),
Portugal; Prêmio Biblioteca Mário de Andrade/Concurso de Poesia Sobre SP
(Secretaria de Cultura Marilena Chauí); Prêmio Lygia Fagundes Telles Para
Professor Escritor; Prêmio Cancioneiro Infanto-juvenil Instituto Piaget
(Portugal); foi Vencedor do Primeiro Salão Nacional de Causos de Pescadores
(USP, Jornal Estado de São Paulo/Rádio Eldorado/Promoção Parceiros do Tietê),
entre outros, e consta em mais de cem antologias literárias em verso e prosa,
inclusive na FBN-Fundação Biblioteca Nacional e no exterior. Seu ebook de
sucesso, “O Rinoceronte de Clarice”, primeiro livro interativo da rede mundial
de computadores, contos fantásticos, cada ficção com três finais, um final
feliz, um final de tragédia e um terceiro final politicamente incorreto, por
ser pioneiro e de vanguarda, único no gênero, foi divulgado na mídia, como
Estadão, JBonline, Poetry Magazine (EUA), Diário Popular, Jornal da Tarde,
Revista Época, Revista Ao Mestre Com Carinho, Revista Kalunga, Revista da Web,
Minha Revista (RJ), entre outras, e concedeu entrevista aos programas
Metrópolis e Provocações (Antonio Abujamra) TV Cultura/SP, ao programa “Na
Berlinda” (Canal 21), Programa Imprensa e Cultura (Canal Universitário) e ao
Jornal da Noite/Momento Cultural/TV Bandeirantes (Márcia Peltier), entre
outros. O ebook, de sucesso (Portal Imprensa),
referência em livro virtual na internet, foi tese de Mestrado na
Universidade de Brasília e tese de Doutorado em Semiótica pela
UFAL-Universidade Federal de Alagoas, e reco9mendado como leitura obrigatória
na matéria Linguagem Virtual, no Mestrado de Ciência da Linguagem, da
UNICSUL-SC. Silas está publicado em mais de 800 links de sites. Tem artigos,
poemas, microcontos, ensaios literários, resenhas criticas, letras de rock,
twitter-poemas, twitter-contos, “Silas e suas “siladas” (humor) etc. publicados
em jornais, suplementos de arte e cultura, revistas e fanzines. Por esse
handicap líterocultural foi tachado pelo site Capitu como “O Neomaldito da
Web”.
LIVROS Livros do Autor Silas Corrêa Leite
-01)-“Raízes e Iluminuras”, Poemas Escolhidos Para a Antologia de
Concurso do Prêmio Eduardo Dias Coelho,
Elos Clube, Comunidade Lusíada Internacional, Ano 1995.
-02)-“Trilhas e Iluminuras”, libreto, Poemas, Coleção Prata Nova,
Editora Grafite, Ano 1998, Editor Ademir Antonio Bacca, RS.
-03)-“Porta-Lapsos”, Poemas, Editora All-Print, Ano 2005. SP.
-04)-“Os Picaretas do Brasil Real”, Poema Social, Série Cantigas de
Escárnio e Maldizer, e-book free Editora Thesaurus, Brasília-DF, Ano 2006.
-05)-“Campo de Trigo Com Corvos”, Contos, Editora Design, Santa
Catarina, Ano 2008, obra inscrita para finalista do Prêmio Telecom/Ficções,
Portugal.
-06)- ASSIM ESCREVEM OS ITARAREENSES, Primeira Antologia de Prosa de
Itararé, Editora All-Print, São Paulo, Idealizador, Editor e Organizador Silas
Corrêa Leite
-07)-“Ele Está No Meio de Nós”, Romance virtual, E-book disponível no
site de cultura www.recantodasletras.com.br
-08)-“O Rinoceronte de Clarice”, ebook de sucesso, primeiro Livro
Interativo da Rede Mundial de Computadores, único no gênero e de vanguarda, com
contos fantásticos, cada conto com três finais, um final feliz, um final de
tragédia e um terceiro final politicamente incorreto, Editora Hotbook, Rio de Janeiro. Foi destaque
na mídia (Estadão, Jornal da Tarde, Diário Popular, Revista Época, JBonline,
Poetry Magazine (EUA), Revista Kalunga, Revista da Web, Revista Ao Mestre Com
Carinho, Minha Revista (RJ), CBN RJ, Programa Momento Cultural/Jornal da Noite,
TV Bandeirantes, Márcia Peltier, Programa de TV “Na Berlinda”, Canal 21,
Programa Metrópolis, TV Cultura de SP e Programa Provocações (Antonio
Abujamra), TV Cultura de SP. E-book recomendando como leitura obrigatória na
matéria Linguagem Virtual, no Mestrado de Ciências da Linguagem, na UNICSUL,
Santa Catarina, tese de Mestrado na Universidade de Brasília e Tese de
Doutorado em Semiótica na UFAL-Universidade Federal de Alagoas, com o Tema: “O
Livro depois do livro: a Experiência Literária Hipertextual”. Obra disponível
no site: www.biblioteca.universia.net/ - A Tese de Doutorado do ebook (livro
virtual) “O RINOCERONTE DE CLARICE”, contos surrealistas e fantásticos, está
disponível atualmente no link do site:
http://bdtd.ufal.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=197
-09)-“O Homem Que Virou Cerveja”, Crônicas Hilárias de Um Poeta Boêmio,
Editora Giz/Primus, SP, Prêmio “Valdeck Almeida de Jesus” (Salvador, Bahia),
Ano 2009
10)- “BUBOS TRANSVERSOS” Poemas e Deconcertezas – Abril, 2013 - Pela
internacional Editora Bookess, disponível free no link
http://www.bookess.com/profile/poesilas/books/
11)-DESVAIRADOS INUTENSILIOS, Poemas do Mundo da Web, Editora
Multifoco, Rio de Janeiro, 2013
12)- ESTADOS DA ALMA, Acordes Dissonantes de "Mins", pelo
site de Portugal
WWW.carmovasconcelos-fenix.org/Escritor/silas-correa-leite-02.htm
13)-GOTO, Romance, A Lenda do Reino do Barqueiro Noturno do Rio
Itararé, 2014, Editora Clube de Autores – www.clubedeautores.com.br
14)-TROIOS PERIGRITANTES, Microcontos, 2014, Editora Clube de Autores
15)-O TAO DA POESIA, Poemas na Linha de Tao, 2014, Editora Clube de
Autores
16)-NÃO DEIXEM QUE TE TIREM A PRIMAVERA, Livro de Alta Ajuda, 2014,
Editora Clube de Autores
17)-PIRILAMPADAS, Poemas Infanto-juvenis, Editora Pragmatha, 214
18)-SURTAGENS, Microcontos, Editora Tinta Livre, ebook: in
http://www.tintalivre.com/surtagens?search=Surtagens
19)-O MENINO QUE QUERIA SER SUPER-HEROI, Romance Infanto-juvenil, 2014,
Amazon, ebook:
http://www.amazon.com.br/MENINO-QUE-QUERIA-SUPER-HER%C3%93I-Infantojuvenil-ebook/dp/B00K9EECBK
Livro a ser lançado em breve:
-GUTE GUTE, Barriga Experimental de Repertório, Romance Infantojuvenil,
aprovado pela Autografia Editora, Rio de Janeiro
Breve Fortuna Critica Resumo (Fragmento)
“Silas Correa Leite é um poeta criativo. A sua narrativa é de uma
linguagem de hoje. Sua construção poética começa pelo título do livro
‘Porta-Lapsos’ Poemas. Um poeta que sabe desse oficio de escrever poemas com uma
linguagem poética cativante” Jornalista e Poeta Álvaro Alves de Faria, Rádio
Jovem Pan de SP
“Quem lê Silas C. Leite jamais
esquece. Adora sua loucura-lucidez, seu talento e estilo todo próprio de dizer
na lata o que lhe cabe como metáfora” Ana Carolina Xavier, Jornalista/CMI
Noticias, SP
Silas Correa Leite; belo nome, tem algo de astronauta. Nome que fica no
ouvido. Com um nome assim, porque é uma dádiva, tem que pagar a dívida com
belas obras. António Cabrita, Escritor, Moçambique, África.
Silas, sua poesia muitas vezes funciona como um chute na canela –
desses que estão a dizer-nos, desperta ô cara! – é de uma originalidade a toda
prova. Araken Passos Vaz Galvão Sampaio, Cineasta, Historiador, Literato,
Valença, Bahia.
Caro poeta Silas Correa Leite Muito lhe agradeço o envio do Estatuto de
Poeta em Russo. A impressão é que o Estatuto tenha sido originalmente escrito
em russo! Nem se fala do texto em si que expressa, de modo sintético e
inspirado, uma massa de detalhes relativos ao nobre trabalho de um poeta. Boris
Vardanian, professor das línguas espanhola e portuguesa (Ucrânia/Lvov)
“Os internautas ganham a possibilidade de escolher um final de 11
contos que integram o livro de ficções Virtual, O Rinoceronte de Clarice”
Diário Popular (SP) Caderno Informática, fragmento
“Escritores do Brasil liderados
pelo Poeta Silas C. Leite, manifestam-se contra o fim do jornal literário
Nicolau do Estado do Pr” - Folha de SP Caderno Folha Ilustrada, fragmento de
reportagem
Caro Silas: terminei seu livro hoje pela manhã, é realmente uma escrita
muito bem cuidada, pautada no apego a uma língua paternal; língua média que se
coloca entre o sábio interiorano e o leitor, cheia de estranhezas e de formas
inteligentes... uma língua bárbara!
Jediel Gonçalves-Freydier brasileiro, trabalha na Université de Provence
Aix-Marseille. É “écrivain, professeur de littérature, critique littéraire et
traducteur”.
“O ebook de sucesso ‘O Rinoceronte de Clarice” de Silas Correa Leite,
oferece ao leitor a possibilidade de escolher o melhor final dos contos que
mais lhe agradem” Jornal da Tarde (SP), Caderno Variedades
“Campo de Trigo Com Corvos’ é um livro de contos no belíssimo palco
boêmio de Itararé. Linguagem típica com surrealismo e mesmo o realismo
fantástico do autor. Técnicas, voos, criações, enlevos, símbolos de
perplexidade” Lúcia Camargo Antunes, Mídia Independente, SP.
“O que chama a atenção no texto de Silas Correa Leite é o prazer que o
autor sente em narrar, prazer este que se transmite ao leitor como um forte
apelo - o apelo que se espera da verdadeira literatura. Estamos diante de uma
inegável vocação de escritor”. Moacyr Scliar
Silas Correa Leite é desses autores que tu lê e pensa: "Como esse
cara escreveu isso? Daufen Bach.
http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com/2012/02/silas-correa-leite-poeta-escritor.html
Silas Corrêa Leite é, sem sombra de dúvidas, um dos mais originais
escritores deste Brasil pós-moderno. Autor de numerosas obras em verso e prosa,
possui sua própria, peculiar e inconfundível visão de realidade, que vem
manifestando de maneira socrática: com ironia, coragem, irreverência. Oleg
Almeida, Escritor Russo radicado no Brasil. Fragmento de entrevista do autor à
revista lusobrasileira “Revista eisFluências”
“O Rinoceronte de Clarice, de Silas Correa Leite (...) Um ebook
interativo. São 11 contos com três opções de final para cada um. O leitor pode
escolher como a história acaba, de acordo com o humor do momento” Revista Época, Reportagem sobre e-books e
tecnologias modernas para a literatura
“O autor lançou recentemente
Porta-Lapsos, denso livro de versos,
palavras e situações. Belas histórias, para se ler em somente uma madrugada.
Estamos falando de Silas Corrêa Leite, Rodrigo Capella, Roteirista, Escritor,
Palestrante
Itararé... Um palco... estrelas caíram do céu e iluminaram Itararé...
Mestre Silas, minha profunda admiração ao poeta que se firma como ser humano
pelo lindo trabalho que faz com a palavra: "Sois alquimista" – Sandra
Raposo Tenório, Professora de Literatura na FAAP-SP
Amigo Silas Correa Leite, li e reli seu ótimo livro, Desvairados
Inutensílios. Me encantei. Não que não conhecesse o seu talento, pois há tanto
tempo que o admiro. Mas é que cada novo poema, cada nova “brincância”, cada
nova recordação do tempo de menino... parecem saltar diante da gente pela
primeira vez. É tudo novidade. Há páginas que choram e fazem chorar. Há outras
em que o humor escorre em cascata de gargalhadas. E tome filosofia da maneira
mais simpática divertida nas suas “siladas”! O seu livro é realmente um prazer,
caro amigo Poeta. Deliciei-me, comovi-me, meditei, adorei! Que a sua querida
musa, seu “trevo de quatro folhas”, prossiga a inspirá-lo sempre para as mais
belas jornadas através dos deliciosos meandros de nossa amada Poesia! Com
sinceros agradecimentos e a admiração da amiga de sempre. Dorothy Jansson
Moretti, SP, Escritora Premiada, Professora, Jornalista, Autora de
Instantâneos, Crônicas
Caro Silas, comecei a ler o "Desvairados Inutensílios". Estou
gostando muito. Achei muito nobre de sua parte as homenagens prestadas a seus
queridos pais, que, com certeza, do outro lado, devem estar muito felizes por
você. A nossa cidade natal, a querida "Itararé das Artes", também
deve estar muito orgulhosa de seu filho o poeta Silas Correa Leite, pelo seu
trabalho e pelo amor a ela demonstrado em suas obras. Parabéns e um grande
abraço. Lauro Ribas Rolim
“Silas Corrêa Leite, Poeta com P maiúsculo, autor do belo e poético
romance “O Goto, A Lenda do Reino do Barqueiro Noturno do Rio Itararé” (...);
autor do originalíssimo “DESVAIRADOS INUTENSILIOS”, Poemas, onde o talento de
poeta fulgura como um diamante luminoso num veludo negro(...). – Fernando
Jorge, Escritor e Jornalista – www.fernandojorge.com
Silas Amigo/Poeta: Tocou-me o forte e inventivo poema seu (em minha
homenagem, chamado “Acervo Lastro” in, Porta-Lapsos, Poemas ) Muito grato.
Somos ícaros, sim, nós que escrevemos e somos escritos. Fiquei maravilhado pela
sua lucidez(...); também pela sua extraordinária e iluminada crítica de meu
livro ( "Um circulador de alucilâminas salmando escombros humanus em
estrofes de prosa poética da cor púrpura"; resenha luminescente de Silas
Corrêa Leite, no link http://www.letraselvagem.com.br/pagina.asp?id=337) onde
senti lucidez e conhecimento. O abraço afetuoso do Carlos Nejar.
“Os trabalhos em prosa de Silas
Corrêa Leite são cênicos, fílmicos...” João Silvério Trevisan/Balaio de
Textos/SESC
“Eu assinaria embaixo de seus microcontos” – Ignácio de Loyola Brandão
“A Estância Boêmia de Santa Itararé das Artes, Cidade Poema, Terra do Nunca,
é como o autor se refere ao cenário de toda a mágica e contagiante história de
Goto, romance engenhoso e excêntrico. Neste livro-labirinto, tudo se inicia nas
contações inusitadas de Ari, um menino intrigante. O menino é um sonhador que,
durante o decorrer da leitura, ajuda o pai no seu ganha-pão, trabalhando à
noite, levando pessoas misteriosas à outra margem do Rio Itararé no seu barco
mágico. O menino é literalmente uma fenda temporal. Depois do trampo, cansado,
sujo, deficiente, ainda arranja tempo para cuidar da mãe, e contar para o pai
as narrativas mirabolantes cada vez mais esquisitas que vinha aprendendo com
seus supostos viajantes. A partir daí, a história se adentra no mundo da
fantasia, e cada conto do menino dá a parecer que o leitor embarca numa peça de
teatro, depois num filme vintage, ora entra num conto de fadas desconcertado.
Com toda a trama se desenrolando, como gato brincando com novelo, Goto te
impressiona, te conquista e desperta em você a vontade de correr à casa do
autor e bater palmas. Não se enganem os leitores em achar que este místico
romance é apenas um livro, pois estou certo de que seu algo a mais corresponde
a uma obra de arte impressionante e contagiante! Resumo de breve resenha de
Lucas de Lazari Dranski – 15 anos, poeta, escritor, blogueiro, de Itararé-SP
Jornalista e Poeta Álvaro Alves de Faria (Jovem Pan): “Silas Corrêa
Leite, me permita chamar você de amigo. Você me fez chorar. Li o que você
escreveu sobre o meu livro “O Tribunal” (Editora Letra Selvagem, Romance), fiquei
comovido. Você foi muito generoso comigo (...) Escrevi o livro com 24 anos de
idade, publicado em 1971 virou filme longa-metragem com o nome "Onde os
Poetas Morrem Primeiro". O livro volta agora tanto tempo depois (...)
Acredite, meu amigo, você me comoveu. Um texto que só poderia ser escrito por
um poeta como você. Peço licença para colocar seu texto no meu site, depois do
lançamento. Grande abraço. Obrigado Álvaro Alves de Faria”
Sobre CAMPO DE TRIGO COM CORVOS, Contos Premiados, ALGUNS SÍMBOLOS DA
PERPLEXIDADE – Editora Design, Brasil, Finalista Prêmio Telecom Portugal
O título, sumamente concreto e substantivo, impele ostensivamente para
zonas sensoriais e pictóricas. No entanto, “Campo de Trigo com Corvos” não é
mera reprodução do quadro de Van Gogh onde o trigo, amarelo, eivado das chamas
loucas do pintor, escorraça de seu seio o bando negro dos corvos. No livro,
muito para além dos afugentados, corvos há que permanecem pairantes ou, mais
ainda, baixando ao rés do solo jogam-se contra as pessoas provocando a
clivagem. E esta fórmula aproxima os textos de uma realidade mais humana(...).
Mas, na arte de contar estórias, e é um pouco do que se trata aqui, o texto
recorre globalmente a técnicas específicas da pintura. Designadamente, dos
seguintes modos: Os fatos sucedem-se em tom linear, contíguos ou adjacentes, em
direção a um desfecho, previsível ou não, podendo-nos apropriar neste caso da
imagem do rio que decorre e atravessa a paisagem rumo à foz. A disposição da
narrativa procede à colocação ou disposição de cenas paralelas, quadros que se
encostam na vertical, ou na horizontal, às vezes na diagonal. Lembrando um
pouco os vitrais medievais que ainda hoje se encontram nas catedrais. Postado
na posição do personagem, o narrador reavém e sintetiza em frases-cristais
largas faixas de vida transcorrida. São parágrafos breves, como riscos
impressionistas e apressados, que intentam ou ensaiam remover um vulto de
episódios para um mínimo centro, na vã tentativa de os aprisionar.(...). Por
outro lado, mais do que abordagens textuais que imitam técnicas fílmicas ou de
vídeo, nota-se um apropriar de materiais atinentes ao teatro. Desde logo, na
encenação criteriosa e fiel de palcos que suportam os personagens, a
reconstrução de sítios, locais, ambientes ou atmosferas.(...) Alguns títulos,
algumas frases, preparam para ocorrências posteriores do conto. É uma espécie
de levantar do véu, destapar de roupas femininas, jogo de sedução e permeio.
Que muitas vezes pode desaguar num dos recursos anteriores, anulando ou
aparelhando os efeitos: o imprevisto. Mas, o mais robusto de todos os recursos
é o golpe-de-teatro. Repare-se que a própria palavra de que vimos falando
integra a nova palavra, esta, aliada a golpe. Quando tudo se encaminhava no
rumo certo, quando a rotina ou a monotonia se estavam solidificando, eis que de
supetão tudo se desmorona, tudo se transtorna, ficamos submersos nas estrias
que estouraram sobre nossas cabeças, fica tudo de pernas ao ar, a mesa, a casa,
o livro, o corpo, a mente. Apesar de usado e abusado, o conto produz-se hoje em
doses avulsas. A despeito de sua condenação, final da história e seus
componentes-trave: narração, tempo e espaço, decretados pelo noveau-roman(...).
Não basta hoje dispor magnanimamente da arte de contar. Não basta, como a Silas
Corrêa Leite, ser um domador de estórias. É condição, ainda e nomeadamente,
inventar histórias, seu entrechocar, prover à invenção de uma “história
nova(...) Existe a história que é canto, beco e síntese(...). Existe a história
que se traduz inteira e integral (...). Existe a que se senta na paragem,
recusa avançar de momento e aguarda o porvir(...). Existe a história que se
metamorfoseia em lenda, veste-se mágica, irreal (...). Existe a história
contida, espelho de deserto dos tártaros, com tempestade iminente mas que não
desaba em “Campo de Trigo com Corvos”. Mas todo livro é ou pretende ser uma
obra literária. E é só isso que importa. Obtê-lo, consegui-lo, é todo o mérito
e o valor acrescentado possível. Também aqui se obteve largamente esse desiderato.
Observemos alguns dos meios. Ou fins. Deitando mão de uma linguagem que, afora
o popular, o linguajar, a gíria, agarra os elementos específicos de dialetos,
sintaxe indígena, eivando a escrita de vocábulos originados do tupi.
Exercitando uma experiência genialmente rasgada noutros países de língua de
expressão portuguesa por Mia Couto e Luandino. Dando o braço à metáfora, à
imagem em novos moldes, revitalizando os textos. E desse modo obtendo o viço, a
chispa, o engaste de muitas frases. Alongando a metáfora, expandindo-a,
cingindo-a a personagens inteiros ou à globalidade do conto. Metáfora que se
transforma em alegoria (...) E neste particular merece realce a intensa e não
pretensa construção de novos vocábulos. Fruto de tentativas ou abordagens díspares.
Usando a colagem, a composição, errônea em aparência mas sempre imprevista,
como no caso de “esposa-vítima”, “vento-coisa”, “nuvem-lesma”,
“instante-trevas” ou “lebre-dor”. Recorrendo à síncope, como se verifica em
“marra” e “garra”. Provocando a junção, de que poderemos enunciar “enfebre”,
“nágua” e “cinzazul”. Adstringindo a preposição, prefixada, em “de-vereda”,
“de-assim” e “de-primeiro”. Neste campo, de trigo literário, em que muitas
letras são corvos, entendo que o mais subtil e profundo recurso resulta do
germinar de vocábulos novos, que estimulam os acordes da sintaxe, da fonologia
e da morfologia. Realizando cambiâncias, muito pouco vistas e nada pouco
inesperadas. Ousando obter o substantivo a partir do verbo, do adjetivo, ou
mesmo do próprio substantivo. Obtendo ligas que só ao alquimista são permitidas
(...). Do inúmero número de vocábulos em que se verifica um processo de
alteração da categoria sintática, ou manutenção sintática por força de novo
vocábulo, quer por ação da base quer do derivado, topamos estas nominalizações
deverbais: “acontecência”, “havência”, “pertencimento”, “andação” ou
“conhecença” (...) Recuando: perante o impasse da estória, notória se torna a
premência da exploração de técnicas e moldes e dados inovadores. Porque não
basta à ficção reproduzir a realidade ou ser espelho do real. Isso já se fez ou
é horta de outras artes. Da perícia autoral depende a superação do real. Mais:
a sua subversão(...) E já que entramos na corrente, deveremos referir a mais
ousada ousadia presente neste livro. Algo que apelidaríamos de transrealismo.
Obter do texto a superação do real, a sua mistificação, submeter e soterrar
normas, o erigir de um outro real. Falávamos de artes plásticas. De artes
cênicas. De linguística. E, sobretudo, de arte literária. E corrente.
Literária, claro, mas não só. Tudo muito apreciado. Mas então, e a vida? Porque
é o sangue dela que muitos pretendem, ou preferem ver escorrer das letras dos
livros. Diria: Existe, como metáfora da terra, e dela, a vida, um extenso campo
de trigo. E pequenos pontos negros no meio do trigo, os corvos. Este é o palco,
é aqui que tudo decorre. Com o sol por testemunha ou sob o céu noturno. Os
pequenos pontos negros por vezes exaltam-se. Rebelam-se. Ficam loucos. Pode dar
na destruição de todo o enorme campo. De trigo. E é assim que a vida se eleva
(mesmo quando derrubada). Porque ela é em simultâneo
Luz e escuro
Branco e negro
Gozo e dor
Água e fogo
Campo de Trigo e Corvos.
Antero Barbosa – Literato de Porto, Portugal (Poema, Ficção, Ensaio).
Licenciado em Estudos Portugueses, Diretor de Escola de Ensino Superior.
Crítico Literário, autor dos livros “Contextos” (Contos) e “Ramos e de Repente (Poemas). Prêmio de
Poesia Brétema, 1990, e Prêmio Trindade Coelho, 2005.
Silas Correa Leite no Jornal PRAVDA da Rússia
No site do Jornal PRAVDA da Rússia, no link
http://port.pravda.ru/sociedade/cultura/02-09-2015/39379-vira_latas-0/
internautas do mundo inteiro podem acessar e ler a resenha critico-literária do
premiado escritor Itarareense, Silas Corrêa Leite (...) O link da internet
aponta para comentários literoculturais do autor Itarareense sobre o novo livro
do professor universitário Adelto Gonçalves, 'Os Vira-Latas da Madrugada'
Silas Corrêa Leite começou a escrever para o jornal O Guarani em 1968,
com 16 anos e apenas o curso primário, quando ainda era garçom de bar(...)
Migrando para SP em 1968, voltou a estudar, sempre escrevendo, colaborando com
o jornais de Itararé. Depois de formado, ganhou prêmios de renome, vencedor do
Primeiro Salão Nacional de Causos de Pescadores, promovido pela
USP-Universidade de SP, que foi reportagem no Jornal O Estado de São Paulo e na
Rádio Eldorado(...) Ganhou outros prêmios, inclusive no exterior, constou em
mais de 100 antologias literárias em verso e prosa, até internacionais, com
textos publicados também no Jornal Correios do Brasil, Observatório de
Imprensa, Mundo Jovem, Trem Itabirano, e mesmo em fanzines, suplementos
culturais e revistas eletrônicas no
Brasil, na Europa (Portugal, Itália), na África (Angola, Moçambique),
América (EUA, Argentina, Chile), sempre promovendo causos e acontecências de
Itararé. Também foi destaque em todas as redes sociais, e mesmo na mídia
televisiva, como TV Bandeirantes, TV Cultura, Canal Universitário, GNT, e ainda
no Diário Popular, Jornal da tarde, Revista Época, Revista Ao Mestre Com
Carinho e outros veículos de comunicação. Foi ainda destaque no Vestibular de
Letras da FAFIT de Itararé, e no vestibular da VUNESP-SP, além de premiado no
Mapa Cultural Paulista, representando Itararé. Jornal O Guarani - http://www.jornaloguaraniitarare.com.br/blog
LETRAS-RESENHA CRÍTICA
‘Goto’, Um Romance Pós-moderno
Resenha de
Adelto Gonçalves (*)
Itararé, pequena
cidade do Estado de São Paulo na divisa com o Paraná, ganhou notoriedade à
época do movimento civil-militar de 1932 em que a alta burguesia paulista,
desalojada do poder em 1930, tentou, de maneira desastrada, afastar pelas armas
o regime instaurado igualmente à força por Getúlio Vargas (1882-1954),
fazendeiro gaúcho que soube galvanizar o ressentimento das demais unidades da
Federação contra a chamada política do “café com leite”.
Como se sabe, desde o advento da República, capitalistas paulistas e
mineiros, praticamente, tinham o monopólio dos benefícios e benesses que a
União poderia oferecer, usufruindo-os à exaustão, enquanto os demais Estados
chafurdavam no subdesenvolvimento, quase todos entregues à espoliação promovida
por suas oligarquias locais.
Em 1932, deu-se então o episódio da projetada batalha de Itararé,
“aquela que não houve” porque as forças de um lado e de outro concluíram que
não valia à pena levar adiante aquela guerra fratricida, com a capitulação das
elites paulistas, que já haviam sido derrotadas em 1930, com o afastamento
abrupto do presidente Washington Luiz (1869-1957). O episódio foi utilizado, de
maneira jocosa, pelo jornalista, humorista e escritor Apparício Fernando de
Brinkerhoff Torelly (1895-1971), conhecido por Apporelly, que passou a
apresentar-se sob o falso título de nobreza de barão de Itararé.
Obviamente, o que houve foi uma conciliação de interesses, que
permitiria a Vargas levar até 1945 um projeto de governo autoritário e
populista que haveria de flertar ostensivamente com o fascismo e o nazismo, até
a virada em favor dos Aliados (Estados Unidos, Reino Unido e União Soviética)
que se opunham aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Hoje, sabe-se,
porém, que a história oficial escondeu que houve mortos de lado a lado em
Itararé, entre os invasores gaúchos e os resistentes paulistas.
I
Mais de oitenta anos depois, a bucólica Itararé agora entra pela porta
da frente da Literatura Brasileira e ganha foro comparável ao do Yoknapatawpha
County de William Faulkner (1897-1962) na literatura norte-americana, e de
Macondo de Gabriel García Márquez (1927-2014) e de Santa Maria de Juan Carlos
Onetti (1909-1994) na literatura latino-americana. A paulista Itararé é o palco
das aventuras contadas por Aristides, ou Ari, ou ainda Goto, personagem do
romance Goto – o reino encantado do barqueiro noturno do rio Itararé
(Joinville-SC, Editora Clube de Autores, 2014), de Silas Correa Leite (1952).
II
Obra do século XXI, em que toda a coerência formal da narrativa já foi
desrespeitada, Goto surge como romance pós-moderno, ou seja, é fragmentado,
desintegrado e de linguagem rebelde, assumindo-se como não-romance ou
anti-romance, ao romper com as fôrmas literárias do Romantismo e do Modernismo,
como diria o insuperável professor e ensaísta Massaud Moisés (1928).
Afinal, o barqueiro, em seu trabalho de levar gente de uma margem para
outra do rio Itararé, contava para o que ouvia, mas falando na primeira pessoa,
exatamente do mesmo modo como havia ouvido o caso. Com isso, o romance adquire também um sentido
polifônico, ou seja, composto por muitas vozes que não a do autor, tal como
definiu o crítico literário e filósofo da linguagem russo Mikhail Bakhtin
(1895-1975), ao analisar a obra de Fiódor Dostoiévski (1821-1881). É nesse
sentido que se pode dizer que Goto alcança o status de pós-moderno.
II
De fato, dono de um estilo inconfundível, Silas Correia Leite é, no
dizer do poeta bielo-russo-brasileiro Oleg Almeida (1971), um dos mais
originais escritores deste Brasil pós-moderno, com uma visão da realidade que
se manifesta de maneira socrática: com ironia, coragem e irreverência. E isso o
leitor constata com facilidade logo nas primeiras linhas deste romance permeado
por “causos” contados pelo barqueiro de Itararé, como o do ancião analfabeto
que assinava havia mais de 50 anos um jornalão do Rio de Janeiro apenas porque
precisava de papel farto para embrulhar a carne de seu açougue.
Além dos “causos” contados em linguagem caipira, há o depoimento em que
Goto, espécie de alter ego do autor, conta as agruras pelas quais passou nas
mãos dos esbirros da ditadura civil-militar (1964-1985) que tanto infelicitou a
Nação brasileira:
“Era o regime de exceção. Era o arbítrio. Eu mesmo senti na pele a dor
crucial dessa época (....). Pendurado num pau de arara, sem água, sem luz e sem
pão, eu não podia dizer muito porque
nunca tinha atentado contra ninguém, minha única arma era a palavra escrita e
falada, porque eu era bom de dialética e sabia ocupar meu espaço denunciando,
reclamando, pedindo por eleições diretas e o fim das insanidades palaciais. Se
eu soubesse muita coisa, de qualquer maneira, confesso que jamais contaria, eu
não era um alcaguete e sabia suportar pressões. (Mas apanhei muito. Várias
vezes. Quase morri. (...).”
III
Silas Correa Leite,
educador, jornalista comunitário e conselheiro em Direitos Humanos, começou a
escrever aos 16 anos no jornal O Guarani, de Itararé-SP. Migrou para São Paulo
em 1970. Formado em Direito e Geografia, é especialista em Educação pela
Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, com extensão universitária
em Literatura na Comunicação na Escola de Comunicações e Artes (ECA), da
Universidade de São Paulo (USP). É autor também, entre outros, de Porta-lapsos,
poemas (Editora All-Print-SP), Campo de trigo com corvos, contos (Editora
Design-SC), obra finalista do prêmio Telecom, Portugal, 2007, e O homem que
virou cerveja: crônicas hilárias de um poeta boêmio (Giz Editorial-SP), Prêmio
Valdeck Almeida de Jesus, Salvador-BA, 2009.
Seu e-book O rinoceronte de Clarice, onze ficções, cada uma com três
finais, um feliz, um de tragédia e um terceiro final politicamente incorreto,
por ser pioneiro, foi destaque em jornais como O Estado de S.Paulo, Diário
Popular, Revista Época, Revista Ao Mestre Com Carinho e Revista Kalunga e na
rede televisiva. Por ser único no gênero e o primeiro livro interativo da Rede
Mundial de Computadores, foi recomendado como leitura obrigatória na disciplina
Linguagem Virtual no Mestrado de Ciência da Linguagem da Universidade do Sul de
Santa Catarina. Foi tema de tese de doutorado na Universidade Federal de
Alagoas (“Hipertextualidade, o livro depois do livro”).
Silas Correa Leite recebeu os prêmios Paulo Leminski de Contos, Ignácio
Loyola Brandão de Contos; Lygia Fagundes Telles para Professor Escritor, Prêmio
Biblioteca Mário de Andrade (Poesia Sobre São Paulo), Prêmio Literal (Fundação
Petrobrás), Prêmio Instituto Piaget (Lisboa, Portugal/Cancioneiro
Infanto-Juvenil); Prêmio Elos Clube/Comunidade Lusíada Internacional; Primeiro
Salão Nacional de Causos de Pescadores (USP), Prêmio Simetria Ficções e
Fantástico, Portugal (Microconto), entre outros. Tem trabalhos publicados em
mais de 100 antologias e até no exterior (Antologia Multilingue de Letteratura
Contemporânea, Trento, Itália; e Cristhmas Anthology, Ohio, EUA). Acaba de
publicar pela Editora Pragmatha, de Porto Alegre-RS, Pirilâmpadas, poesia
infanto-juvenil.
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Goto – o reino encantado do barqueiro noturno do rio ItaraRé, de Silas
Correa Leite. Joinville-SC: Editora Clube de Autores, 432 págs., 2014. Site:
www.clubedeautores.com.br
E-mail: poesilas@terra.com.br
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(*) Adelto Gonçalves é doutor em
Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP) e autor de Os
vira-latas da madrugada (Rio de Janeiro, José Olympio Editora, 1981; Taubaté,
Letra Selvagem, 2015), Gonzaga, um poeta do Iluminismo (Rio de Janeiro, Nova
Fronteira, 1999), Barcelona brasileira (Lisboa, Nova Arrancada, 1999; São
Paulo, Publisher Brasil, 2002), Bocage – o perfil perdido (Lisboa, Caminho,
2003), Tomás Antônio Gonzaga (Academia Brasileira de Letras/Imprensa Oficial do
Estado de São Paulo, 2012), e Direito e Justiça em Terras d´El-Rei na São Paulo
Colonial (Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2015), entre outros. E-mail:
marilizadelto@uol.com.br
http://www.escritas.org/pt/n/t/38895/resenha-de-goto-romance-por-adelto-goncalves-doutor-em-literatura-da-usp